quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

[Lost In Translation]

À Quinta há cinema no P.T.
José João Loureiro viaja até ao Irão e escolhe o filme:

CLOSE-UP (NEMA-YE NAZDIK)
Abbas Kiarostami * Irão



"We can never get close to the truth, except by lying"
Abbas Kiarostami

Close Up não é um filme polido, é um filme com uma estrutura "imperfeita", mantém o mistério e a ambiguidade, é facilmente contável à superfície, mas guarda intactas, a diferentes níveis, uma quantidade de leituras. Além de tudo isto, é dos filmes de Kiarostami que mais claramente convoca uma reflexão sobre o poder do cinema, encena a questão do verdadeiro e do falso, e centra explicitamente a acção num espectador de cinema que se faz passar por um realizador de cinema para escapar, mesmo que provisoriamente, a uma vida que lhe não parece fazer sentido...
Maria João Madeira / (excertos) O Olhar de Ulisses – Resistência (volume 4)

Werner Herzog has called this the greatest of all documentaries about filmmaking, and he may not be far off--if only because no other film does more to interrogate certain aspects of the documentary form itself.
Jonathan Rosenbaum / Chicago Reader

Call it what you will (documentary, mockumentary, self-fulfilling prophecy), Close Up is still the definitive film-on-film commentary.
Ed Gonzalez / Slant Magazine

"O cinema começa com D.W. Griffith e acaba com Kiarostami"
Jean-Luc Godard







3 comentários:

António Caeiro disse...

Tenho que ver este filme!

Anónimo disse...

Parece-me um bom pretexto para passares cá por baixo. Eu empresto-te o DVD :-)

António Caeiro disse...

Pois a ver se passo por ai.